A vida de Phil Spector dará, certamente, um filme. Caído em desgraça pelo assassinato de Lana Clarkson, acabando mesmo por passar os seus últimos anos de vida na prisão devido a isso, Spector foi muito mais do que apenas um produtor excêntrico. O seu ouvido e gosto pelas grandes orquestrações, denominada de Wall of Sound, foram uma das forças para as grandes canções editadas nos anos 60, especialmente as Crystals e Ronettes. Acabaria, também, por produzir as famosas sessões que deram origem a Let It Be e os primeiros discos a solo de Harrison e Lennon. Trabalharia, entre outros, com Dion, Righteous Brothers, Ike e Tina Turner, Leonard Cohen, Ramones e Starsailor. Por vezes, torna-se complicado dissociar a pessoa do artista mas o trabalho rico, especialmente o do final dos anos 50 até aos 70, fala por si.
Playlist da Semana: Phil Spector

Frederico Batista
Nascido em 1980, licenciado em Comunicação Social e finalista do primeiro curso de Jornalismo e Crítica Musical na ETIC_. Desde cedo fui um aficionado pela música. Nirvana aos 12 anos, Beatles aos 15 e a partir daí o mundo mudou. Tornei-me um homem dos 60s mas não consigo estar sem ouvir tudo o que de novo se passa. Parar é morrer e a música é um rio de fluxo contínuo. Beards for Peace!
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