Por vezes as coisas não têm de ser assim tão complicadas. Há dias em que o melhor é que venha tudo simples, rápido e direto. Nesses momentos haverá poucas coisas mais satisfatórias do que nos enfiarmos num bar a ouvir Rock’n’Roll bem alto a abanar a cabeça com uma cerveja na mão!
O passado sábado foi um desses dias, e felizmente foi dia de concerto no Vortex com os catalães Mean Machine e os Leirienses Spin the Skull.
Os Mean Machine contam com uma carreira com mais de 10 anos, 3 LP e sobretudo muita estrada na bagagem. Aliás, a estrada é uma das inspirações principais do trio proveniente de Barcelona, tanto no sentido metafórico da vida no circo do Rock’n’Roll como na dimensão mais literal que agarra asfalto, combustão e muita velocidade.
E falando de velocidade, a outra grande influência dos Mean Machine é, sem grande margem para dúvidas, a obra dos saudosos Motörhead. Uma influência que começa no próprio nome da banda, passa pelo fabuloso Rickenbacker ostentado por Raúl Mesa (Voz e baixo) e desemboca no som e atitude da banda em palco.
Na bateria, Marc Tàpies controla as rédeas dos 150 cavalos que vão galgando ao sabor das malhas da guitarra de Juan Pedro Quesada e do baixo de Raúl! A sala está composta, animada e irrompe frequentemente em momentos de slam e crowd surf.
A noite e a festa começaram com a estreia dos Spin the Skull em palcos lisboetas. Apoiada por uma audiência atenta e entusiasmada, a banda não se deixou afetar pela ansiedade da estreia e debitou com confiança a sua sonoridade que sintetiza de forma suja, despretensiosa e arrojada elementos do punk, thrash e doom. A ver se não perdemos o rasto do jovem trio oriundo de Leiria.





























