Phil Spector está de volta… Desta vez não pelos maus motivos, aliás, está de volta mas não por feito próprio. O aclamado e, também, controverso produtor, responsável por inúmeros êxitos da história da pop/rock mundial como “Be my baby”, “You’ve lost that loving feeling”, isto, para além da produção do álbum Let It Be, está de volta, mas desta vez apenas como influência visível de uma nova banda. Glasvegas de seu nome, junção de Glasgow, cidade natal da banda e Las Vegas. O disco, também chamado de Glasvegas, transporta-nos ao “wall of sound” concebido por Spector. Mistura compacta de instrumentos e coros fazendo a música ganhar corpo e adquirir um toque mágico, no qual Spector era magistral. Obviamente não só do conhecido produtor os Glasvegas vão buscar influências. Jesus and Mary Chain e Smiths também estão claramente presentes no som da banda escocesa. Toda esta mistura junta com a veia escocesa muito próprio da banda, resulta num som claramente muito particular e que há algum tempo se sentia falta.
Glasvegas – Glasvegas (2008)

Frederico Batista
Nascido em 1980, licenciado em Comunicação Social e finalista do primeiro curso de Jornalismo e Crítica Musical na ETIC_. Desde cedo fui um aficionado pela música. Nirvana aos 12 anos, Beatles aos 15 e a partir daí o mundo mudou. Tornei-me um homem dos 60s mas não consigo estar sem ouvir tudo o que de novo se passa. Parar é morrer e a música é um rio de fluxo contínuo. Beards for Peace!
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