Em “Efectivamente” (ainda com C), Rui Reininho é o verdadeiro cusco. É a vizinha de cima, sempre à janela, a fingir não controlar os horários de quem por ali passa; é o dono do café, que escuta as conversas de vida dos seus mais fiéis clientes enquanto lhes serve o bagaço; É a cabeleireira espertalhona, sempre à frente das revistas cor-de-rosa, contando os pormenores da vida dos famosos, sejam eles importantes ou ambíguos.
Rui Reininho é, efectivamente, todos nós. Aparentemente, sem moralizar.