A câmara começa a gravar. Uma imagem que parece vinda de um filme dos irmãos Lumiere. O gigante Tom aparece encostado a uma árvore e de guitarra na mão. Sentado numa casa destruída e, logo depois, encostado a uma parede. No fundo da minha imaginação repousa esta imagem. Um Tom já com os seus 65 anos e com ar de avô, assim, desta forma tão à Tom, a cantarolar para os transeuntes que por lá passam. Dentro deste sonho, eu sou um desses transeuntes que por lá passa e que olha e que sorri e que admira e que regressa com sede de mais. Oh, Tom, meu caro Tom.
Canção do dia: Hold On – Tom Waits
