Música para fechar o especial Altamont dedicado aos Guns tinha de ser este “Paradise City”, música que na grande maioria dos seus concertos era a de encerramento. Hino de estádio, como muito bem souberam escolher para o videoclip do mesmo imagens de um (neste caso o dos Giants, em New Jersey), consiste em quase 7 minutos de twist and turns, sendo a guitarra de Slash a grande comandante dos caminhos percorridos pela mesma, desde uma intro bonitinha, dando espaço para a entrada da bateria de Adler compôr o ramalhete à qual se junta o icónico refrão “Take me down to the Paradise City / Where the grass is green and the girls are pretty”. Minuto e vinte, o árbitro apita e novo rumo, carregado por um forte riff é o cerne da música. Quatro minutos e quarenta, música parece encaminhar-se para o fim, quando all hell breaks loose, dobro da velocidade, dobro do tempo e a puta da loucura. Solo monstruoso de Slash. “Won’t you please take me home?”
“Paradise City” – Guns N’ Roses

Alexandre Pires
Nasci em terras de Vera Cruz, decorria ainda a década de 70. De pequenino me apercebi que estava destinado a grandes feitos e quis desde logo deixar a minha marca, começando por atravessar o Atlântico a nado. Dessa experiência guardo sobretudo água salgada nos ouvidos, água essa que me impediu de dar ouvidos ao meu pai que queria fazer de mim engenheiro. Hoje, quando me perguntam a profissão, não sei o que responder. Tenho vários chapéus que vou usando consoante a ocasião, desde economista proeminente a futebolista de sonho, de crítico de música amador a empreendedor visionário, de tenista de meia tigela a DJ concorrido, de amante cinéfilo a pai dedicado.
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