Tiago Freire
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O autor deste texto tem 39 anos mas um corpinho de 35. É jornalista há mais de 15 anos. É colaborador de vários blogs e parvoíces afins e já escreveu para a Blitz e para a FHM. Nasceu e cresceu em Carcavelos, fazendo aí o mestrado musical enquanto todos os seus amigos andavam de skate ou faziam surf. Hoje em dia, divide o seu tempo entre as notícias de Economia e a educação dos seus três filhos, enquanto o mundo não percebe que ele é o maior escritor vivo do planeta, coisa que terá inevitavelmente de acontecer. Na próxima encarnação desejaria ser uma mistura entre o Serge Gainsbourg e o Pablo Aimar.

Creedence Clearwater Revival – Bayou Country (1969)

A casa do portento “Proud Mary” dá aos Creedence Clearwater Revival o primeiro grande sucesso de uma carreira que já durava há dez anos.

Fausto – A Preto e Branco (1989)

Em 1989, Fausto pega em poemas africanos e faz um disco que é uma terna e quente carta de amor aos seus tempos de Angola.

“A cantiga é uma arma” – GAC – Vozes na Luta

GAC – Um símbolo da música ao serviço da política popular.

“Inquietação” – JP Simões

Uma releitura pessoal de JP Simões, do excelente disco “1970”. Mais uma oportunidade e uma nova vida, para uma nova geração, de um tema imortal.

“Portugal ressuscitado” – Grupo In-clave, Tonicha e Fernando Tordo

O slogan que faz o refrão desta canção – “o povo unido nunca mais será vencido” – transformou-se na peça central deste “Portugal ressuscitado”, na sequência do 25 de Abril.

“Somos Livres” – Ermelinda Duarte

Um dos grandes temas do período logo a seguir ao 25 de Abril, “Somos Livres” ficou na memória colectiva dos portugueses.

Playlist da Semana: Baú Vivo de Resistência

Canções de luta, de resistência, mas também de alegria, de celebração, de força. 25 de Abril, sempre!

“Pedra Filosofal” – Manuel Freire

O sonho como motor de mudança. “Pedra Filosofal” é um poema de António Gedeão, dado a conhecer em 1956, mas que ganhou a imortalidade com a música de Manuel Freire, de 1970. Ainda em tempos de ditadura, acabou por tornar-se…

Bill Callahan & Bonnie Prince Billy – Blind Date Party (2021)

Blind Date Party é um disco longo, cheio de boas surpresas e de grandes momentos, que passa num instante e que apetece ouvir muitas vezes.

Cleo Sol – Mother (2021)

Mother é um disco íntimo, caseiro, de sofá e calças de fato de treino, enquanto se cuida: de uma criança, de uma família, de si próprio.

Red Hot Chili Peppers – Unlimited Love (2022)

O álbum do regresso do filho pródigo, John Frusciante, acaba por ser vítima das expectativas e fica aquém dos melhores trabalhos desta formação clássica dos Red Hot Chili Peppers Os Red Hot Chili Peppers já conheceram mais alterações nos seus…

“Aeroplane” – Red Hot Chili Peppers

Mais uma grande malha do excelente One Hot Minute, o disco mais rock dos Red Hot Chili Peppers que eles acabaram por renegar, “Aeroplane” é uma pérola rock-funk. O tema é a capacidade de a música nos elevar a outro…

“Soul to Squeeze” – Red Hot Chili Peppers

No início dos anos 90, os Red Hot Chili Peppers estavam on fire. Tanto assim era que gravaram Blood Sugar Sex Magik, o disco que os elevou a um novo patamar de sucesso mainstream, e ainda deixaram trunfos de fora…

“Walkabout” – Red Hot Chili Peppers

Um walkabout é, como todos os fãs de Crocodile Dundee sabem, um ritual de passagem para os jovens aborígenes australianos. O adolescente aventura-se sozinho pelo deserto, em busca da sobrevivência e de se conhecer a si próprio. “Walkabout” é também…

Red Hot Chili Peppers – The Red Hot Chili Peppers (1984)

Uns muito jovens Red Hot Chili Peppers anunciam-se ao mundo cheios de funk enérgico mas ainda sem as canções que fariam deles gigantes.

Os discos mais apetitosos do próximo Record Store Day

O Record Store Day de 2022 acontece a 23 de Abril, e é uma excelente oportunidade para voltarmos a visitar as nossas lojas de discos preferidas. Este foi, aliás, o espírito original da iniciativa, criada em 2007, que pretendia levar…

Fausto – Por Este Rio Acima (1982)

Tanto tempo depois, Por Este Rio Acima continua o que sempre foi, uma obra absolutamente incrível de um músico genial, no seu topo de forma.

José Afonso – Ao Vivo no Coliseu (1983)

A despedida de Zeca, já debilitado pela doença, dos palcos, numa noite de lágrimas e vozes ao alto.