Sétimo disco da banda nova-iorquina, The Other Side of Make-Believe é melhor que os anteriores, mas ainda assim distante dos anos de pico dos Interpol. A pergunta que se impõe é fácil de colocar – quem é que ainda vai…
“Brandy Alexander” – Feist
Há coisas que não precisam palavras e a simplicidade desta canção é arrebatadora.
“A More Perfect Union” – Titus Andronicus
Sim, 2010 já lá vai, mas volta e meia revisito os Titus Andronicus, mais especificamente o seu disco The Monitor. “A More Perfect Union” é o píncaro do disco, com as suas paragens e avanços, riffs imponentes, sete minutos de…
“RHODODENDRON” – Hurray for the Riff Raff
Os Hurray for the Riff Raff já por aí andam há uns anos (desde 2007) mas nunca os tinha apanhado, e o disco deste ano, LIFE ON EARTH tem tido considerável rotação por estas bandas. O destaque vai para esta…
“Babies” – Pulp
Como é possível que os Pulp nunca tenham vindo tocar a Lisboa? Tanta banda que se repete em festivais e concertos em nome próprio, ano após ano, e a banda de Jarvis seja esquecida? Inaceitável. Em Portugal estiveram duas vezes,…
“French Disko” – Stereolab
Incluído em Refried Ectoplasm (Switched On Volume 2), compilação de singles e raridades dos Stereolab, “French Disko” é incrível na sua combinação de voz delicada e doce de Laetitia Sadier com a abrasividade e ritmo que corre em fundo da…
Fumo Ninja || Lux
Noite quente cá fora, corações quentes lá dentro – os Fumo Ninja colocaram-se no lugar da Deusa e distribuíram chapadas em forma de groove ansiolítico pelo público que acorreu ao Lux para testemunhar Olhos de Cetim ao vivo e a cores.
Fumo Ninja – Olhos de Cetim (2022)
Mais um belo projecto fruto de pandemia, Olhos de Cetim é a estreia dos Fumo Ninja em disco. Urge descobri-los. Norberto Lobo, um dos mais prolíficos guitarristas da nossa praça, continua a criar belos recantos sonoros. Para lá da sua…
Fontaines D.C. – Skinty Fia (2022)
Ao terceiro disco a banda irlandesa parece ter encontrado o seu ponto de equilíbrio – entre punk mais visceral e shoegaze introvertido, entre aspereza e delicadeza, entre gritar na cara e falar ao ouvido. Uma das melhores faces da colheita…
Destroyer – LABYRINTHITIS (2022)
LABYRINTHITIS é mais um passo empolgante na evolução interminável de Destroyer, proporcionando uma algum deslumbramento e escolhas inesperadas, composição fraturada, mas mágica, da qual apenas Bejar é capaz.
“This Velvet Glove” – Red Hot Chili Peppers
Perdida lá para o final de Californication, escondida entre tanto single mainstream, está “This Velvet Glove”, uma bela cançoneta onde Kiedis deambula pelos seus demónios internos, pedindo ajuda a quem sabe de onde ele veio, a quem melhor o conhece.…
“Venice Queen” – Red Hot Chili Peppers
Muito provavelmente a música mais longa do catálogo dos Peppers, “Venice Queen” é mais uma das boas canções retiradas de By the Way. Arranca tranquila, parece que será apenas mais uma mera balada, mas vai ganhando aos poucos ritmo e…
“Suck My Kiss” – Red Hot Chili Peppers
Uma das grandes malhas de Blood Sugar Sex Magik, “Suck My Kiss” é suportada por (mais) uma linha incrível do baixo de Flea, ao qual Frusciante adiciona o seu estilo hendrixiano. Conseguiu escapar dos holofotes encandeantes que cairam sobre “Under…
Red Hot Chili Peppers – Mother’s Milk (1989)
“Higher Ground” e “Fire”, de Stevie Wonder e Jimi Hendrix, respectivamente, foram reavivadas com aquele toque funk que só os Chili Peppers sabem fazer.
“Tearjerker” – Red Hot Chili Peppers
Perdida lá para o meio de One Hot Minute, Tearjerker é uma das mais sentidas homenagens que foram feitas a Kurt Cobain. Kiedis descreve o impacto que a morte de Cobain teve nele, dedicando-lhe uma canção carregada de emoção e…
Playlist da Semana: This is Red Hot Chili Peppers
Dedicaremos as próximas duas semanas a uma banda inventiva, problemática, marcante – os californianos Red Hot Chili Peppers.
The Stooges – The Stooges (1969)
The Stooges é um marco desse longíquo ano em que Armstrong pisou o solo lunar. Nada foi igual desde então.
Goodbye, ÖLGA – Goodbye, ÖLGA (2022)
É de salutar haver bandas a fazer a prova de vida que o rock precisa, em Portugal é um género algo descurado nos últimos tempos havendo poucas bandas a ajudarem na frente de “combate”.