João Salazar Braga
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Se pudesse viajar no tempo, regressaria à década de 60 e viveria o California Dream com os The Beach Boys. Ou então iria para o Rio tentar cair nas graças da Garota de Ipanema. Se bem que, pensado melhor sobre o assunto, também não me importava nada de estar no Cavern Club, em Liverpool, a assistir à revolução que 4 miúdos iriam, não tarda, provocar no mundo. Como viajar no tempo é impossível, tenho de me contentar, ou com os meus phones, ou com as minhas colunas. E, sinceramente, isso basta-me. Tenho 23 anos. Gosto de escrever. Sobre música, sobre tudo.

“Deacon Blues” – Steely Dan

Oito minutos de música pura e smooth, que chega até aos nossos ouvidos através de uma letra inteligente e, no entanto, fácil de ouvir.

“I Thought It Was You” – Kimiko Kasai

“I Thought It Was You”, de Kimiko Kasai, é uma das melhores canções que a pop japonesa dos 70/80 ofereceu ao mundo.

“Silhouettes I, II And III” – Floating Points

“Silhouettes” apresenta-se como uma maneira de alcançar mundos transcendentais.

“Obatalá” – Metá Metá

A união que os diversos instrumentos de sopro realizam ao longo de oito minutos transporta os nossos sentidos para um lugar onde reina a paz e calma.

“Protoype” – Outkast

“Prototype” é uma música que expõe um amor platónico entre extraterrestres e seres humanos, num futuro longínquo.

Playlist da Semana: Por Vezes, Podemos Julgar O Disco Pela Capa

Há capas que são tão bonitas, icónicas, loucas ou inesquecíveis que temos a certeza de que a música que guardam é preciosa.

Floating Points, Pharoah Sanders & London Symphony Orchestra – Promises (2021)

Algo divino diz-nos que Promises vai ficar para a posterioridade.

Yu Su – Yellow River Blue (2021)

Yellow River Blue é um álbum que apresenta traços urbanos e características naturais em simultâneo.

slowthai – TYRON (2021)

Slowthai rima com polémica e irresponsabilidade.

Yakuza – AILERON (2020)

Ao não terem escondido as suas influências, os YAKUZA habilitaram-se a montar um álbum em forma de carro supersónico, que, certamente, irá derrapar nos ouvidos das pessoas que o decidam escutar.

Hiroshi Yoshimura – Music For Nine Postcards (1982)

Em Music For Nine Postcards, Yoshimura convida-nos a entrar num mundo pintado de luz, de branco, de reflexão, e feito de nostalgia, de paz e de compreensão.

Okvsho – Kamala’s Danz (2020)

Num mundo musical onde o processo de descoberta dos artistas parece estar cada vez mais facilitado pela Internet, os Okvsho nasceram, e estão a crescer.

Ernest Hood – Neighborhoods (1975)

As canções que compõem Neighborhoods são muito mais do que meras canções: são, como o próprio Ernest indicou, na capa original do álbum, “imagens musicais”. E são mesmo. Facilmente percebemos porquê.

Sylvan Esso – Free Love (2020)

Free Love, ao fim de algum tempo, torna-se numa adição para os nossos ouvidos. Mal acaba a derradeira faixa do projeto, temos vontade de ouvir tudo do início e arranjamos todas as desculpas possíveis para dançar, nem que seja por um bocadinho.

Lianne La Havas – Lianne La Havas (2020)

Na hora de decidir se este é o “melhor” projeto de Lianne La Havas, o subjetivismo impera. No entanto, sem retirar o valor intrínseco às outras experiências da artista londrina, Lianne La Havas parece ser o trabalho mais bem conseguido da autora.

“Weird Fishes” – Lianne La Havas

Com a sua versão de “Weird Fishes”, Lianne cria um monstro musical.

“Last Summer In Rio” – Azymuth

Os Azymuth são, talvez, o maior tesouro de toda a música brasileira.