Muito foi escrito e reescrito sobre o novo álbum de Tegan And Sara. Mais do que eu alguma vez fosse imaginar.
Não sei quanto a vocês, mas eu pouco conhecia da banda, pelo que tive de recorrer a uma pequena investigação – aka Wikipédia. Ao que parece Tegan And Sara vão no seu sétimo álbum e começaram nestas andanças no ano de 1999.
A bem da curiosidade, Tegan e Sara são irmãs gémeas.
Todo este sentimento de ignorância levou-me a comprar Heartthrob. Mais que por respeito ou aclamação.
Não fiquei desiludido, mas também não fiquei impressionado.
Heartthrob tem tudo para ser amado, trata-se de uma verdadeira explosão de pop. Dez temas da mais pura experiência musical contemporânea, dez temas que fazem de Madonna uma mãe orgulhosa.
Mas, para que fique claro, Heartthrob consome-se de forma muito saudável. Sem ser um estilo que defenda ou aprecie, tem o seu lado de genialidade. Apoiado por uma construção quase perfeita e um sentimento aditivo, este disco tornou-se de forma natural num tema de conversa de 2013.
Basta perder um pouco de tempo a ouvir “Closer” ou “I Was A Fool” para perceber o que nos espera. Ainda estou a tentar parar de abanar a cabeça e cantarolar “I was a fool for love / I was a fool for love”. Qual miúda de 16 anos.
Em suma, e citando o refrão de “Closer”, “So let’s make things physical / I won’t treat you like you’re oh so typical”.
Pode ser.