2001 ou 2010. Espaço 1999. Solarys. Podia aqui dizer mais mas “the point is taken” em relação ao tema desta banda. O espaço sideral e as suas longíquas viagens reinam por entre riffs, acordes lentos como uma viagem espacial, rápidos como uma Supernova, cheios como uma constelação ou absorventes como um buraco negro, este disco tem tudo. Oito (8) músicas basicamente instrumentais, aqui e ali, polvilhadas com pequenos coros e em pouco tempo imaginamo-nos a bordo da Discovery a caminho de Júpiter ou Saturno ou qualquer outro planeta, rochedo, e por aí adiante… Exagerado? um bocado, há discos mais lentos, mais espaciais, mas este tem qualquer coisa que me agarra, acho que é a honestidade, a não necessidade de transmitir palavras. O sentimento está lá. Estejamos na Terra ou em Io, esse mundo vulcânico. Não é um disco essencial, mas tem essência. Essa há pouca, dentro e fora do Sistema Solar.
Boas Viagens.
Frederico Batista
Nascido em 1980, licenciado em Comunicação Social e finalista do primeiro curso de Jornalismo e Crítica Musical na ETIC_. Desde cedo fui um aficionado pela música. Nirvana aos 12 anos, Beatles aos 15 e a partir daí o mundo mudou. Tornei-me um homem dos 60s mas não consigo estar sem ouvir tudo o que de novo se passa. Parar é morrer e a música é um rio de fluxo contínuo. Beards for Peace!
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