Vem aí um festival que não é só um festival. Isto não é um slogan foleiro, nem um elogio comum. O Amplifest é o expoente do amor à música na sua própria forma e expressão: uma experiência imersiva de tons negros, mas quentes, com a capacidade de apaziguar demónios mal-amados e de satisfazer com astúcia ouvidos bem treinados ou corpos maltratados.
Mas o Amplifest esteve ausente durante três anos, durante os quais a sua mentora, Amplificasom, continuou a garantir a dose anual de bons concertos: neste tivemos Godspeed You! Black Emperor, mas outros grandes artistas como Russian Circles, Metz, Swans ou King Dude passaram por cá com o seu cunho.
Entre 12 e 13 de Outubro, a Amplificasom toma de assalto a sua casa de sempre, o Hard Club, na cidade do Porto, acompanhada de nomes como Daughters, Pelican, Deafheaven, Emma Ruth Rundle, Amenra, Ingrina, JK Flash, Nadja, Touché Amoré, Bliss Signal, Candura, Birds in a Row, Inter Arma, Portrayal of Guilt, Some Became Hollow Tubes. Mas não vêm sozinhos: vai haver espaço para Amplitalks, a exibição Dehn Sora e dois filmes: Where Does a Body End (o primeiro documentário autorizado sobre os Swans, exibido no Indie Lisboa) e Syrian Metal is War (que retrata a sobrevivência das bandas de heavy metal durante o cenário de guerra civil na Síria).
Passes e bilhetes diários já esgotados. A saudade não perdoa.