Conhecemos Nuno Prata, principalmente, por ter sido baixista dos Ornatos Violeta.
Mas também o devíamos conhecer só por Nuno Prata, excelente cantor e compositor.
Autor de três discos em nome próprio, o músico permanece um segredo demasiado bem guardado da música nacional, mas já chega de secretismo.
Todos discos que lançou (Todos os Dias Fossem Estes/Outros, em 2006; Deve Haver, em 2010; e Nuno Prata, em Novembro passado) são fantásticos, vagueando, despida e levemente, entre pop e folk.
Com pouca mais instrumentação que uma ou outra guitarra, ou outro teclado, cada disco é de uma simplicidade desarmante. Cantado num português bem falado, que torna uma folk de inspiração yankee numa coisa bastante portuguesa. E com um ligeiro sotaque do Norte, o que dá mais um pouco de charme.
Para quem teve o infortúnio de nunca se ter cruzado com as canções de Nuno Prata, nada melhor que ir hoje vê-lo ao vivo.
Para quem já conhece, esta é a primeira apresentação, em palco, do mais recente disco.
Hoje, às 22h na Galeria Zé dos Bois, com bilhetes a 8€.