Nada a apontar. Absolutamente nada. O terceiro álbum de Fuck Buttons, Slow Focus, em linha com os seus dois antecessores, Street Horrrsing e Tarot Sport, é simplesmente genial.
Andrew Hung e Benjamin Power sobem a um pedestal divino para nos avisar que isto provavelmente não vai ficar por aqui.
O mais próximo que consigo chegar para definir Fuck Buttons é chamar a sua música de experimental. Uma melancolia carregada de sons transcendentais e um constante sentimento de grandeza que nos faz sentir a todos pequenos. Um mar de músicas que crescem a cada (longo) minuto culminando numa parada de batidas de deixar a mais calma das pessoas totalmente paranóica.
Slow Focus é mais uma obra de arte deste duo inglês, e cabe-nos a nos batalhar para que Hung e Power não se mantenham anónimos. Uma responsabilidade que acarreto com algum prazer. Ou muito mesmo.
É difícil destacar um tema, mas a ser obrigado a tal, uma obrigação que parte única e exclusivamente de mim para mim, aponto “The Red Wing”. Este tema destrói qualquer hipótese de ser indiferente a música que Fuck Buttons oferece.
Se um dia morrer, o que é altamente provável, não me importo que no funeral por lá esteja um bocado de Fuck Buttons.