
Fotoreportagem: The Walkmen – Coliseu: 14/11/2010

(clicar na imagem para mais fotos)
Mais um domingo, mais um grande concerto. E com grande não digo comprido, porque essa foi a meu ver a grande pecha – foi curto. Olhei à minha volta e todos estavam com vontade de mais quando terminou “We’ve Been Had”, anunciada como última música, mas foi mesmo pela hora e meia que se ficou. De qualquer forma tinha sido hora e meia muito muito intensa. Olhem mais abaixo para o setlist e reparem nas 4 primeiras músicas – a calmia de “While I Shovel the Snow” de começo para depois logo de seguida partir a loiça toda com uma sequência infernal de “In The New Year”, “Angela Surf City” e “The Rat”. A voz de Hamilton Leithauser levada ao limite ali à nossa frente foi de arrepiar. A meu ver os The Walkmen têm na sua voz o elemento arrebatador, e ali ao vivo foi óbvio para toda a gente isso mesmo. Não que falte qualidade aos restantes elementos, pelo contrário, mostraram até versatilidade com várias trocas de instrumentos. Numa palavra, intensidade, intensidade, intensidade. É isso que define os The Walkmen.
Para Os Golpes fica um pedido de desculpas da minha parte por não ter conseguido chegar a tempo de ver a sua performance na íntegra e uma promessa que tentarei apanhá-los assim que possível. Das impressões que recolhi de pessoas que os assistiram recebi nota bastante positiva para eles.
Setlist:
While I Shovel The Snow; In The New Year; Angela Surf City; The Rat; Blue As Your Blood; Victory; On The Water; Everyone Who Pretended To Like Me Is Gone; Canadian Girl; Woe Is Me; Lisbon; All Hands And The Cook; Juveniles
Encore:
Donde Está La Playa; I Lost You; We’ve Been Had
Alexandre Pires
Nasci em terras de Vera Cruz, decorria ainda a década de 70. De pequenino me apercebi que estava destinado a grandes feitos e quis desde logo deixar a minha marca, começando por atravessar o Atlântico a nado. Dessa experiência guardo sobretudo água salgada nos ouvidos, água essa que me impediu de dar ouvidos ao meu pai que queria fazer de mim engenheiro. Hoje, quando me perguntam a profissão, não sei o que responder. Tenho vários chapéus que vou usando consoante a ocasião, desde economista proeminente a futebolista de sonho, de crítico de música amador a empreendedor visionário, de tenista de meia tigela a DJ concorrido, de amante cinéfilo a pai dedicado.
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