Dele se tem dito que “é o maior criador de canções vivo.”. Que “someday you will brag that you were around when stuff this good was being written“. Elogios fortes, portanto, não têm faltado e eu vou agora juntar-me ao coro. Não conhecia Bill Callahan até ouvir este álbum (e ainda não conheço os trabalhos anteriores, como Bill Callahan e como Smog, mas vou rapidamente tratar disso) e a forma como é agora parte de mim transcende-me. Tornou-se uma constante nos meus ouvidos, e muitas vezes, aparece a pairar na minha cabeça sem saber nem como nem porquê.
Ao ouvir o álbum temos a sensação de tudo bater certo, a voz entrar na altura certa, a guitarra subir de tom na altura certa, a melodia vai escorrendo e aparecem outra panóplia de instrumentos (destaque para o violino) e tudo encaixa, tudo faz sentido, tudo parece simples.
têm ecoado constantemente e mostram a qualidade do poeta que se apresenta perante nós, num exercício de beleza pura. A falar-nos ao ouvido de amizade, de paixões, de fé em Deus, da vida na forma de um ancião, que já viu, já experimentou e partilha agora as suas vivências com os restantes comuns mortais.
Discalhaço.
Álbum todinho ouvido…2 x! Mto Mto bom!
Grande, grande som…