
Ora bem, fast forward então para o início de 2011 onde encontramos Zach numa bifurcação com dois caminhos possíveis pela frente – ir atrás de uns Arcade Fire na tentativa de alargar ao máximo o seu público; ir atrás de um Sufjan Stevens e desbravar novas sonoridades. O último EP, o duplo March of the Zapotec/Holland contém algumas experiências que poderia indiciar o segundo caminho. Mas The Rip Tide não é nem um nem outro, é um seguir em frente, com as mesmas armas de sempre. O próprio Zach numa entrevista confessa que andou em tempo a experimentar um instrumento novo por mês, mas que para este álbum preferiu concentrar-se novamente no triângulo piano-ukulele-trompete, no fundo a fórmula secreta dos Beirut. Temos portanto um Zach amadurecido, com mais bagagem (e mais viagens) no arcaboiço a servir-nos a sua fórmula de sucesso. O que mais poderíamos pedir? Apenas mais tempo do que uns curtos 33 minutos que parecem voar…