Oswald de Andrade, um dos mentores do primeiro modernismo brasileiro, escreveu assim: “Quando o português chegou / Debaixo duma bruta chuva / Vestiu o índio / Que pena! / Fosse uma manhã de sol / O índio tinha despido / O português”. Depois da distante data do “achamento”, os índios foram sofrendo na pele os massacres que desumanamente lhes foram impostos. Mas um dia, mais cedo ou mais tarde, eles regressarão “Em átomos, palavras, alma, cor / Em gesto, em cheiro, em sombra, em luz, em som magnífico”.