Chegou o Natal, época da tolerância e amor. Culminando nos dias 24 e 25, Dezembro é um mês de reencontros, para sarar feridas ou matar saudades, e ganhar uns quilinhos com filhoses, rabanadas e aletria. Seja católico ou judeu, pagão ou ateu, há motivos para celebrar.
E dinheiro para gastar. Compras para fazer. Filas. Intermináveis. Rever pessoas que amamos, sim, mas também as que odiamos. O sorriso amarelo, o “então, e essa vida?”, a indiferença. Os amigos secretos. Não quero saber. E o tio embriagado? Esse desprezível que nos ignora o ano todo. Obrigado, amei o incenso rasca da Body Shop.
Em Dezembro costuma-se amar mais, é verdade, mas o ódio duplica. Nesses momentos não há christmas carols que nos acudam, apenas blues.
Sozinho ou acompanhado, onde quer que o caro leitor esteja, que seja genuinamente feliz hoje.