Londres serviu de musa inspiradora para centenas de músicos ao longo de décadas. Muitos lhe dedicaram galanteios ou produziram odes bajulatórias. Será veleidade minha acreditar que a mais emotiva de todas essas celebrações apostólicas foi realizada por Caetano Veloso, em 1971? “London, London” é uma peça sublime e delicada como só os génios conseguem fazer. Uma ruptura silenciosa, produto de uma sociedade livre, igual àquela que Caetano preconizava para o seu País.