A Casa das Artes de Arcos de Valdevez volta a ser palco, em 2015, daquela que é uma das mais antigas mostras de música moderna portuguesa, o Festival Sons de Vez, que decorre, sem interrupção, há treze anos. A ter lugar de 7 de Fevereiro a 27 de Março, este que é o primeiro festival do ano, traz ao Alto-Minho o que de melhor se faz na música portuguesa, com música para todos os gostos e em formato intimista.
O Sons incluirá a 14 de Fevereiro, e antes da performance musical da noite, a projeção do documentário Uivo do realizador Eduardo Morais. A mostra é acompanhada, igualmente, por uma exposição fotográfica que retrata alguns dos momentos mais marcantes da edição transacta, que, como nas mostras anteriores, conta com os contributos principais de Sérgio Neto e, complementarmente, do arcuense Miguel Lobo.
A 13ª edição do Sons Vez arranca oficialmente no sábado, dia 7 de Fevereiro, com The Legendary Tigerman, cantor e músico de blues que actua seguindo a regra de one man show. Em palco interpretará True, o seu último trabalho de estúdio.
No fim de semana seguinte, a 14 de fevereiro, a noite começa com a projeção do documentário Uivo, realizado por Eduardo Morais, e que incide sobre a vida do radialista António Sérgio, figura de proa da música alternativa em Portugal. Segue-se Rita Redshoes, que tem na bagagem o mais recente álbum, Life is a Second of Love, o terceiro da sua carreira, após os Atomic Bees.
A 21 de feveireiro chega ao Sons de Vez o veterano Mundo Segundo, Mc e produtor do colectivo Dealema, figura incontornável do hip-hop português e um dos mais activos embaixadores do movimento. Segundo o Ancião é o título do seu último trabalho a solo que será apresentado em formato live band.
O mês de fevereiro termina com dose dupla de concertos. Alinhados para dia 27, começam por actuar os Dirty Coal Train, que viajam desde Lisboa para nos trazer a pura energia contagiante do rock numa mescla de origens e influências. Seguem-se os Salto que trazem a sua indie pop.
No mês seguinte, mais precisamente dia 6 de Março, teremos o concerto de Capicua, um nome que já não deixa ninguém indiferente e que veio trazer um novo fôlego ao hip-hop português. O mote é Sereia Louca, um disco que traz várias participações, tanto na voz como na produção, destacando-se Gisela João, Aline Frazão, Stereossauro, Dj Ride, Xeg e Serial dos Mind da Gap.
Segue-se a 14 de Março a prestação de Tiago Bettencourt, que se faz acompanhar em palco de Pedro Gonçalves dos Dead Combo, Tiago Maia e João Lencastre. No Sábado seguinte a festa prossegue novamente em formato duplo. Primeiro sobem a palco os Big Red Panda, coletivo de Ponte de Lima pertencente ao movimento stoner rock e com uma certa dose de psicadelismo ao vivo, que prestam provas no Sons de Vez depois de serem considerados a sensação do último Vodafone Mexefest. Osprecussores da música industrial nacional, Bizarra Locomotiva, fecham as hostilidades da noite.
A celebração da música moderna portuguesa a Norte de Portugal encerra a 28 de Março com os Scream4Revolution, uma banda original do concelho vizinho de Ponte da Barca que teve início em meados de Janeiro de 2013, e com Pedro & Os Lobos.
Todos os espetáculos têm início às 23h00 e os ingressos podem ser adquiridos a partir de 2 de Fevereiro nas instalações da Casa das Artes, de segunda a sexta-feira entre as 10h00 e as 18h00 ou no próprio dia dos eventos. Podem também ser feitas reservas pelo número 258 520 520, num limite máximo de 4 ingressos por pessoa. O preço dos bilhetes varia entre os 5 e os 13 euros, consoante o espetáculo.
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