A canção que aqui trago hoje é da dupla açoriana Medeiros/Lucas. Retirada do recente Terra do Corpo, “Pulmão” contém um teclado esquizofrénico altamente contagiante e uma letra críptica e asfixiante. Nos versos “Vazio, vapor e sopro / Tudo névoa-nada” sentimos o calor e os acontecimentos inacreditáveis e inexplicáveis dos últimos dias. Um aperto que se sente na garganta e no coração, feito de incerteza, medo, tristeza e desilusão. Tudo coisas prontas a serem expulsas e expurgadas com um bafo, se possível, em “Pulmão”.
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