O quinto disco dos Glockenwise, Gótico Português, continua a toada indie de Plástico, mas agora com um maior arrojo experimental. Mais uma belíssima rodela dos minhotos.
Drug Couple – Stoned Weekend (2022)
É com muito prazer que se ouve Stoned Weekend. O sabor de uma certa América chega-nos através das vozes e das guitarras de Becca e Miles, os Drug Couple de serviço. Pode até acontecer que passemos a tê-los como novos…
“Strange Currencies” – R.E.M.
Esta é uma semana de canções realmente estranhas, porque estranhos são os tempos em que vivemos. Para o dia de hoje escolhemos esta deliciosa canção dos R.E.M. retirada de Monster. Música suave, pop, lame no sentido em que discorre sobre…
The Byrds – Fifth Dimension (1966)
O disco que inventou o rock psicadélico. Uma síntese inspiradora entre sensibilidade pop e experimentalismo.
“E-Bow the Letter” – R.E.M com Patti Smith
“E-Bow The Teller” integra o álbum New Adventures in Hi-Fi, editado em 1996, e junta Michael Stipe e Patti Smith.
Rolling Blackouts Coastal Fever – Sideways to New Italy (2020)
Ao segundo disco, os australianos Rolling Blackouts Coastal Fever mantêm todos os argumentos que os lançaram para a ribalta, num disco soalheiro mas ao qual falta algum golpe de asa.
Joe Jackson – Fool (2019)
Fool marca o regresso de Joe Jackson aos discos. O recente trabalho do músico inglês joga com as sortes e os azares da vida. E se o tom do disco tende para o lado da soturnidade, também é verdade que o brilho do nosso good ol’ Joe nunca nos deixa às escuras.
The 13th Floor Elevators – Easter Everywhere (1967)
Fez-se história ao segundo disco. Easter Everywhere estava muito à frente do acid blues de The Psychedelic Sounds of the 13th Floor Elevators e impunha-se como trabalho marcante do verão de há 50 anos.
O Método R.E.M.: Simples, Único, Irrepetível.
Os R.E.M. são um nome incontornável na história da música. Mesmo não sendo consensuais, só quem não conhece pode negar a importância e o legado que deixaram.
R.E.M. – Collapse Into Now (2011)
Collapse Into Now foi o sucessor lógico de Accelerate e devolvia os R.E.M. ao rock mais desprendido e imediato. O que poderia ser um retomar elétrico de uma carreira que alternou géneros foi, afinal, o canto de cisne de um grupo marcante.
“The Sidewinder Sleeps Tonite” – R.E.M.
Uma das músicas mais ritmadas a sair do excelente Automatic for the People foi esta “The Sidewinder Sleeps Tonite” onde Michael Stipe muda o registo das suas letras e dá-nos uma canção quase sem sentido onde o que interessa mais é o ritmo e a alegria da sua involvência – os R.E.M. a mostrarem que eram também grandes artesãos pop.
R.E.M. – Accelerate (2008)
Accelerate é o penúltimo disco da carreira dos R.E.M. e é o último grande monumento rock deixado pela banda. São 35 minutos rasgadinhos e abrasivos.
R.E.M. – UP (1998)
UP é o 11º trabalho de uma banda que quer sobreviver ao choque de ter perdido o seu baterista fundador e às transformações sonoras dos finais dos anos 90. Um disco que, paradoxalmente ao seu nome, é dos trabalhos mais sombrios e melancólicos dos R.E.M.
“E-Bow The Letter” – R.E.M.
A mais bela canção do álbum New Adventures in Hi-Fi conta com a participação de Patti Smith, musa da cena alternativa norte-americana, poeta, cantora, punk de coração. Só pecou por tardia a ligação entre Patti e os R.E.M., galhos que…
R.E.M. – New Adventures in Hi-Fi (1996)
New Adventures In Hi-Fi, de 1996, é de facto um álbum aventuroso, como o título sugere, mas sem grandes alterações drásticas no som base dos R.E.M. É uma aventura, sim, mas na forma como foi concebido e executado, para além de toda a bagagem emocional que carrega, fruto do sucesso global que entretanto a banda atingira.
“The One I Love” – R.E.M.
“The One I Love” é uma obra-prima da concisão literária: “Esta é para aquela que eu amo / esta é para aquela que eu deixei para trás / um simples adereço para ocupar o meu tempo / agora ela está…
R.E.M. – Monster (1994)
Michael Stipe decide ser actor e veste a pele de diferentes personagens, enquanto Buck arruma o bandolim e agarra de novo a guitarra elétrica. Assim nasceu Monster.
R.E.M. – Out Of Time (1991)
E finalmente ao sétimo disco, os R.E.M. chegam ao estrelato. Largaram o college rock, abraçaram a pop e a MTV mas nunca deixaram de ser banda que a Georgia viu nascer.