Rain Dogs é um Swordfishtrombones em esteróides, demente e circense como o seu antecessor mas agitado e nervoso como a Nova-Iorque onde foi gravado.
Etta James – At Last! (1960)
O álbum de estreia de Etta James, At Last!, é elegante e rude. Como um diamante luzindo na lama.
Sam Cooke – Night Beat (1963)
O penúltimo disco de Sam Cooke, Night Beat, é a obra-prima do mestre da soul.
Muddy Waters – The Best of Muddy Waters (1958)
The Best of Muddy Waters, de 1958, colige os melhores singles que o bluesman publicou na Chess Records entre 1948 e 1954. Uma resenha perfeita da revolução eléctrica comandada por Muddy Waters nos anos de ouro do pós-guerra.
Creedence Clearwater Revival – Bayou Country (1969)
A casa do portento “Proud Mary” dá aos Creedence Clearwater Revival o primeiro grande sucesso de uma carreira que já durava há dez anos.
Black Keys – Rubber Factory (2004)
A definição da identidade, a confiança no som e o orgulho nas raízes musicais fazem de Rubber Factory, o primeiro grande cartão de visita dos Black Keys. Foi à terceira tentativa. A verdade é que poucos são os que acertam à primeira.
The Black Keys – Delta Kream (2021)
O amor dos Black Keys aos blues, em 11 covers a tresandar, no bom sentido, ao delta do Mississippi Para onde ir quando já se foi mais longe do que alguma vez se havia imaginado? Esta é uma das questões…
Bob Dylan – Rough and Rowdy Days (2020)
Dylan oferece-nos uma comovente reflexão sobre a mortalidade, a arte e a memória. Estamos em crer que este miúdo vai longe…
Nina Simone – Nina Simone Sings The Blues (1967)
O disco mais cru de Nina Simone, mandando as big bands para o diabo que as carregue.
Howlin’ Wolf – Moanin’ in the Moonlight (1959)
Uma voz cavernosa na noite escura. O blues como transe e maldição.
Big Brother and the Holding Company – Cheap Thrills (1968)
O primeiro disco a revelar o génio de Janis Joplin. A angústia de uma geração captada, por fim, em vinil.
Otis Redding – Otis Blue: Otis Redding Sings Soul (1965)
Uma torrente de emoções que leva tudo a eito. A alma de todo um povo a transbordar.
Bob Dylan – The Freewheelin’ Bob Dylan (1963)
É essa a importância histórica de Freewheelin’: ser o elo de ligação entre a modernidade beatnik e tudo o que veio a seguir.
Morphine – Cure for Pain (1993)
Conseguir ser tão inequivocamente rock’n’roll sem uma única guitarra é a sua grande proeza e blasfémia.
Van Morrison – Astral Weeks (1968)
Oito canções que parecem uma só, cheias de neblina e de sonho. Como se fôssemos estranhos neste mundo. Como se nascêssemos outra vez.
Mark Lanegan & Duke Garwood – With Animals (2018)
Mais madrugada do que noite, mais silêncio do que grito, mais peso no peito do que choro.