Tom Waits – Rain Dogs (1985)

Rain Dogs é um Swordfishtrombones em esteróides, demente e circense como o seu antecessor mas agitado e nervoso como a Nova-Iorque onde foi gravado.

Etta James – At Last! (1960)

O álbum de estreia de Etta James, At Last!, é elegante e rude. Como um diamante luzindo na lama.

Sam Cooke – Night Beat (1963)

O penúltimo disco de Sam Cooke, Night Beat, é a obra-prima do mestre da soul.

Muddy Waters – The Best of Muddy Waters (1958)

The Best of Muddy Waters, de 1958, colige os melhores singles que o bluesman publicou na Chess Records entre 1948 e 1954. Uma resenha perfeita da revolução eléctrica comandada por Muddy Waters nos anos de ouro do pós-guerra.

Creedence Clearwater Revival – Bayou Country (1969)

A casa do portento “Proud Mary” dá aos Creedence Clearwater Revival o primeiro grande sucesso de uma carreira que já durava há dez anos.

Black Keys – Rubber Factory (2004)

A definição da identidade, a confiança no som e o orgulho nas raízes musicais fazem de Rubber Factory, o primeiro grande cartão de visita dos Black Keys. Foi à terceira tentativa. A verdade é que poucos são os que acertam à primeira.

The Black Keys – Delta Kream (2021)

O amor dos Black Keys aos blues, em 11 covers a tresandar, no bom sentido, ao delta do Mississippi Para onde ir quando já se foi mais longe do que alguma vez se havia imaginado? Esta é uma das questões…

Bob Dylan – Rough and Rowdy Days (2020)

Dylan oferece-nos uma comovente reflexão sobre a mortalidade, a arte e a memória. Estamos em crer que este miúdo vai longe…

Nina Simone – Nina Simone Sings The Blues (1967)

O disco mais cru de Nina Simone, mandando as big bands para o diabo que as carregue.

Howlin’ Wolf – Moanin’ in the Moonlight (1959)

Uma voz cavernosa na noite escura. O blues como transe e maldição.

Big Brother and the Holding Company – Cheap Thrills (1968)

O primeiro disco a revelar o génio de Janis Joplin. A angústia de uma geração captada, por fim, em vinil.

Otis Redding – Otis Blue: Otis Redding Sings Soul (1965)

Uma torrente de emoções que leva tudo a eito. A alma de todo um povo a transbordar.

Bob Dylan – The Freewheelin’ Bob Dylan (1963)

É essa a importância histórica de Freewheelin’: ser o elo de ligação entre a modernidade beatnik e tudo o que veio a seguir.

Morphine – Cure for Pain (1993)

Conseguir ser tão inequivocamente rock’n’roll sem uma única guitarra é a sua grande proeza e blasfémia.

Van Morrison – Astral Weeks (1968)

Oito canções que parecem uma só, cheias de neblina e de sonho. Como se fôssemos estranhos neste mundo. Como se nascêssemos outra vez.

The Beatles – The Beatles [White Album] (1968)

O white album não é só um grande clássico cheio de canções imortais. É o cânone a partir do qual todos os álbuns-duplos são medidos.

Mark Lanegan & Duke Garwood – With Animals (2018)

Mais madrugada do que noite, mais silêncio do que grito, mais peso no peito do que choro.

Zeal & Ardor – Stranger Fruit (2018)

Os Zeal & Ardor continuam o seu demente projecto de misturar canções de trabalho do sul profundo com black metal escandinavo. Estranhamente, com óptimos resultados.