Qual é o melhor caminho para a Glória e a Liberdade? Ninguém sabe. Mas a “Revolta” será certamente o primeiro passo. A iniciativa conta com as várias mãos de provedores culturais do actual panorama nacional, como o músico e compositor Luís Varatojo e o produtor e realizador Paulo Prazeres, e junta alguns dos mais promissores e conceituados músicos nacionais como Macacos do Chinês, Dead Combo ou Hélio Morais & Quim Albergaria dos PAUS. Mas esta é apenas a ponta do iceberg. À semelhança do que aconteceu há seis anos atrás, quando a revolta tomou conta das sombras do Cais do Sodré – You Should Go Ahead e Kumpania Algazarra foram algumas das cabeças de cartaz -, é-nos prometido mais um festejo ambicioso e de contornos profanos, aquilo que podiamos considerar uma das nossas montras preferidas, com concertos, sessões de cinema, DJ sets, debates e tudo o mais que saiba proporcionar uma verdadeira comunhão entre artistas e público. E porque é que isto é digno de ser referido? Porque mais do combater a Troika, ou mesmo um orçamento de estado inconstitucional e um governo falhado, mais do que tudo queremos vir para a rua gritar, e mostrar o quanto a música portuguesa está viva e que a cultura não quer cair no esquecimento.
A data? A revolta histórica está marcada para a noite de 24 para 25 de Abril, algures entre a Glória e a Liberdade.