8/10
Helado Negro – PHASOR (2024)

Helado Negro tem tido uma rica carreira como músico. A lançar álbuns e EPs desde 2009, este PHASOR, o seu oitavo álbum de estúdio, é um álbum adocicado, primaveril e fácil de ouvir.

8/10
Zé Ibarra – Marquês, 256 (2023)

Zé Ibarra deu à luz uma pequena obra-prima nos vão de escada do local onde viveu nos sofridos anos da pandemia. Desses instantes íntimos surgiu Marquês, 256, um disco que só tem beleza e prazer para nos dar.

7/10
Gruff Rhys – Sadness Sets Me Free (2024)

Depois de procurar novos deuses, Gruff Rhys foi em busca de outros caminhos. Encontrou-os em Sadness Sets Me Free, e a verdade é que sentimo-nos muito bem a trilhá-los.

8/10
Jane Weaver – Loops In The Secret Society (2019)

Loops In The Secret Society é um belo objeto sonoro, uma nave espacial onde encontramos ecos de temas de dois álbuns anteriores de Jane Weaver, agora com roupagens celestes e futuristas. Um mimo!

Bruno Brôa – The Night is Grey OST (2024)

Uma banda sonora totalmente instrumental, criada para um jogo, que aguenta por si só o peso de viver sozinha. Ser criada por um compositor português é a cereja no topo do bolo.

Alice in Chains – Jar of Flies (1994)

Um EP de base acústica que nasceu quase por acaso e se tornou um dos melhores discos do grunge.

7/10
Beach Fossils – Bunny (2023)

O rock sereno dos Beach Fossils está de volta e apresenta-se em muito boa forma (musical e temática).

7/10
Tóli César Machado – Noir (2023)

Noir é um novo disco de Tóli César Machado. Esse facto, por si só, merece-nos todo o respeito. No entanto, Noir não é tão dark quanto gostaríamos, nem se projeta como banda sonora imprescindível das nossas vidas em 2023.

8/10
Caroline Polachek – Desire, I Want to Turn Into You (2023)

Ao segundo disco lançado em nome próprio, Caroline Polachek torna-se o ícone pop que sempre quis ser.

The Legendary Tigerman – ZEITGEIST (2023)

ZEITGEIST é para tempos conturbados e um regresso memorável.

Mitski – This Land Is Inhospitable and So Are We (2023)

This Land Is Inhospitable and So Are We é um projeto, refinado tanto na lírica como na música, que vem mostrar ao mundo uma Mitski sem papas na língua.

9/10
Ana Frango Eléctrico – Me Chama De Gato Que Eu Sou Sua (2023)

Já sabíamos que Ana Frango Elétrico era um talento raro na canção brasileira. Ei-la, agora, num glorioso balanço, livre, leve e solta, a maestrina mais sofisticada da ginga-pop atlântica, a fazer da transa e do desejo matérias-prima de uma música explosivamente colorida.

8/10
Surma – if i’m not home: i’m not far away (2023)

Surma está de volta neste final de ano. Traz-nos um inesperado pequeno presente para iluminarmos a nossa árvore de Natal.

9/10
Prétu – Prétu 1 – Xei di Kor (2023)

Xei di Kor é um dos grandes monumentos do hip hop nacional. O maior desde Híbrido.

8.5/10
Youth Lagoon – Heaven is a Junkyard (2023)

O quarto disco de Youth Lagoon, Heaven is a Junkyard, junta melodias viciantes a uma perturbadora melancolia. Uma das grandes surpresas de 2023!

8/10
Slow J – Afro Fado (2023)

A vida entre duas realidades. Ser de um lado e do outro mas, ao mesmo tempo, não ser de nenhum. Se há coisa que Afro Fado nos diz – entre muitas outras -, é que o seu talentoso autor, Slow J, é um homem dividido.

8.5/10
Dispirited Spirits – Redshift Blues (2023)

Um projeto do português Indigo Dias e inspirado pela vastidão do espaço, Dispirited Spirits é um daqueles discos que nos faz acreditar no futuro da música feita em Portugal.

7.5/10
Expresso Transatlântico – Ressaca Bailada (2023)

Foram rápidos. Chegaram e impuseram-se de forma quase imediata. Aos poucos, vão-se tornando um caso sério da arte de bem fazer boa música. Há quem olhe para eles como os novos Dead Combo, mas dão pelo nome de Expresso Transatlântico.